sexta-feira, 30 de abril de 2010
Chávez e a luta pela liberdade de imprensa
A decisão do presidente Hugo Chávez de não renovar a concessão pública à RCTV na Venezuela despertou um súbito interesse pela "liberdade de imprensa" e renovada crença no "respeito à opinião pública" na América Latina. Não apresentarei aqui as razões que justificam a decisão do governo bolivariano, pois elas estão disponíveis em um documento de fácil acesso intitulado El libro blanco de RCTV. Contudo, não podemos ignorar a quantidade e o teor das críticas que nos demais países latino-americanos – e especialmente no Brasil – surgiram diante da medida presidencial.
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Temos que prestar atenção em dois detalhes: primeiro, a concessão de um canal televisivo aberto a uma emissora particular é de pura responsabilidade do governo nacional. Se, por exemplo, o governo brasileiro quiser cancelar a concessão da Globo ele possui total liberdade para isso, a Globo apoiando ou não o governo atual. Não se pode tirar o poder do governo neste caso. A questão é que, para mim, um órgão de imprensa deve se manter neutro em relação a posições políticas, somente sendo compromissado com a verdade. A realidade mostra que isso não acontece, exemplo disso é a mesma Globo na campanha do Collor contra o Lula. Ouvi falar que foi da mesma forma na Venezuela com a dita emissora. Muitos jornalistas acham que são deuses, por formarem opiniões em pessoas desavisadas e incapacitadas de idéias próprias. O jornalista deve mostrar a realidade de uma forma imparcial, expondo o fato como ele é e possibilitando a construção, por parte do receptor, do seu próprio modo de ver. Se eu não me engano esta emissora representa a classe média-alta venezuelana, desejosa do mantimento da situação atual disforme.
ResponderExcluirO segundo é o fato de que o congresso brasileiro não ter a moral para criticar o Chavez, diante de toda a corrupção existente na política brasileira.
O PROBLEMA É ESSES BURGUESES ADMINISTRADORES DE ALMAS OPERÁRIAS !!!