terça-feira, 24 de maio de 2011

Gestão do Conhecimento

A nova realidade organizacional


Atualmente, as organizações estão apurando novos meios para permanecer com diferencial competitivo no mercado, suas novas atrações envolve a gestão do conhecimento focada na valorização do capital humano, mesmo diante de novas tecnologias, o operacional muitas vezes ainda é humano, diversos aparatos, novos recursos que são manuseados pelos homens.

As empresas atuais, não têm o tempo que tinham antigamente para esperar seus produtos ficarem prontos com qualidades e com total respaldo, elas atualmente possuem novos mecanismos de proporcionar na pratica o viés do futuro.

Com as tecnologias ficando cada vez mais preparadas e articuladas, as organizações, serão diferenciadas pela questão do conhecimento e pela qualidade de novos produtos que atendem as necessidades e novos recursos de mercado.

Bolgar (2011, s.p) afirma que: “O capital intelectual é a soma do conhecimento de todos em uma empresa, o que lhe propicia vantagem competitiva” Segundo o autor, a vantagem competitiva tem feito com que as empresas se organizam e façam com que saiam na frente diante de outras, possa fazer do seu produto algo inovador e que tenha competitividade.

Bolgar (2011, s.p.) conceitua que: “o grande risco das organizações é a questão do conhecimento”, pode-se concluir que a maior questão atualmente das empresas não é fazer do seu produto manual mais produtivo e sim flexibilizar pessoas para o conhecimento.

Gartner Group (2011, s.p.) conceitua gestão do conhecimento como:

“É uma disciplina que promove, com visão integrada, o gerenciamento e o compartilhamento de todo o ativo de informação possuído pela empresa. Esta informação pode estar em um banco de dados, documentos, procedimentos, bem como em pessoas, através de suas experiências e habilidades”.

Diante do exposto, as instituições passam a se preocupar não apenas com o produto final, e sim com todo o processo, é necessário ter como, por exemplo, um CRM estruturado para que forneça informações seguras e concretas sobre os diversos clientes, é prioridade capacidade profissional que possibilite criação de novos produtos importantes para o mercado.

O conhecimento, de acordo com Bolgar (2011, s.p.) esta presente dentro das pessoas, faz parte das complexidades humanas, e tem forte interferência por meio de atitudes, vivências e comportamento. O autor afirma que o conhecimento é troca de afinidades e que se propaga diante do contato entre outras pessoas.

A importância da gestão do conhecimento para as empresas, esta na questão de que permeia todas as áreas, faz com que se afinem os diversos setores e que assim possibilita uma rede de novos valores e crenças.

Bolgar (2011, s.p.) conceitua que as vantagens do conhecimento nas organizações consistem em:

A vantagem do conhecimento é sustentável porque gera retornos crescentes e mantém a dianteira da concorrência. Ao contrário dos ativos materiais que se desgastam à medida que são usados: idéias geram novas idéias, conhecimento compartilhado permanece com o doador ao mesmo tempo em que enriquece o recebedor.

Com base na ideia da gestão do conhecimento, proporcionada pelas pessoas que atuam dentro das organizações, permite a valorização do capital humano que se configura na soma de conhecimentos para vantagem competitiva.

A unificação da gestão do conhecimento e do capital humano, segundo Bolgar, configura na vantagem competitiva, ou seja, se destacar no mercado, da à empresa um enorme impulso para se destacar e firmar nas regras de consumo empresarial.

Bolgar (2011, s.p.) enfatiza que: “O capital humano cresce de duas formas: quando a empresa utiliza mais o que as pessoas sabem e quando um número maior de pessoas sabe mais coisas úteis para a organização.”

O conhecimento é fornecido pelas pessoas, a novas tecnologias surgem diante de novos estudos, as empresas podem investir em capacitação para agregar valores, porém os resultados são extraídos das cabeças humanas, por isso as organizações tendem a focar suas forças nas pessoas para que assim tenham destaque competitivo.

Para ilustrar essas informações na prática, faremos uma análise de um case que aborda sobre gestão do conhecimento e capital humano dentro de uma organização Brasileira.

A empresa Gama, segundo o estudo de caso, é uma empresa de capital nacional, pertencente ao ramo de metal/mecânico. É a terceira maior empresa do setor, com um faturamento médio bruto de R$ 80 milhões. Foi criada em 1955, em São Paulo, passando para o atual grupo controlador em 1963. Possuem três unidades de produção, a matriz em São Paulo, uma filial no Rio Grande do Sul e outra em Goiás. A administração é totalmente profissionalizada, apesar de o controle acionário ser do atual diretor presidente, que não participa da rotina operacional, mas concentra-se na estratégia organizacional e na negociação e posicionamento de mercado.

Mediante esforços para alavancar suas vantagens competitivas, a empresa Gama, cria um processo latente que possibilita que seus empregados possam colaborar com o desenvolvimento empresarial por meio de um banco de ideias para o processo, produto e gestão.

Segundo o relato do autor, a vantagem em investir no capital humano, por meio da gestão do conhecimento principalmente no Brasil, se caracteriza pela criatividade, nada impede que possam utilizar modelos estrangeiros, como embasamento teórico.

Os resultados obtidos pela gestão do conhecimento e valorização do capital humano pela empresa Gama foram:

Ø Estratégias de desenvolvimento;

Ø Visão empresarial e holística;

Ø Real aprendizado;

Ø Inovação;

Ø Saldo para o 3° lugar no ranking brasileiro, apontada como uma das 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil e desenvolver um diferencial de apropriação de ativos tecnológicos.

A gestão do conhecimento, vinculada na valorização do capital humano, viabiliza para as organizações potencial competitivo. Permite agregar novos valores e dinamiza a relação com seus colaboradores. As empresas estão se organizando de forma a obter um lucro sustentável e que seja equiparado com substancial conhecimento de seus funcionários.

Referencias

Paulo Henrique Bolgar, disponível em: < http://pt.scribd.com/doc/379595/Gestao-do-conhecimento-e-o-capital-humano>

Machado, Denise Del Prá Netto. A dinâmica da criação e gestão do conhecimento: um estudo de caso. Disponível em: < http://www.fumec.br/revistas/index.php/facesp/article/viewFile/104/98>

Líderes tentam fechar acordo sobre Código Florestal na Casa Civil



Líderes partidários e integrantes do governo estão reunidos no gabinete do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, desde o começo da manhã desta terça-feira (24) para tentar chegar a um acordo sobre a redação final do projeto do novo Código Florestal.

A sessão extraordinária para votar o tema no plenário da Câmara dos Deputados começou por volta das 10h e, enquanto não há acordo, parlamentares utilizam os microfones para tratar de temas diversos.

Depois de superarem a polêmica em torno do artigo que isenta pequenos produtores da obrigatoriedade de recompor reserva legal, os líderes partidários precisam agora resolver o impasse em torno do dispositivo que concede anistia para quem desmatou até julho de 2008.

A reunião é comandada pelo vice-presidente da República, Michel Temer, que tinha outra agenda nesta manhã, mas foi obrigado a adiar o encontro para participar da conversa. Participam do encontro o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), o líder do PMDB na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, e o líder do PMDB no Senado, Romero Jucá (RR).

O encontro precede outra reunião que deve ocorrer na Câmara e deve envolver os líderes partidários envolvidos na votação do código. O relator do texto, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), está na Câmara e não participa do encontro na Casa Civil.

A medida defendida pelo relator do Código Florestal, Aldo Rebelo, que supostamente anistiaria desmatadores, não agrada a presidente Dilma Rousseff e deve ser barrada caso seja mantida na proposta oficial. Para evitar um futuro veto, as negociações sobre mudanças no texto começaram desde cedo no Palácio do Planalto nesta segunda (23) e deverão se estender durante toda a terça.